segunda-feira, março 29, 2010

O Radar, assunto política

Disciplina: Língua Portuguesa (Lógica da Gramática)
Professora Bernarda Queiroz
     No assunto Política e em ano eleitoral, aproveitamos para relembrarmos em breve relato, a evolução do território e organização social do Brasil que se estende da chegada dos portugueses até os dias atuais.
     Iniciamos com o primeiro europeu a chegar nas terras que hoje formam o Brasil foi o espanhol Vicente Yánez Pinzón no dia 26 de janeiro de 1500. Apesar disso oficialmente o Brasil foi descoberto em 22 de abril de 1500 pelo navegador português Pedro Álvarez Cabral, que, no comando de uma esquadra com destino à Índia, chegou ao litoral sul da Bahia, na região da atual cidade de Porto Seguro, mais precisamente no distrito de Coroa Vermelha, onde foi realizada a primeira missa no Brasil. A partir de 1530, a Coroa Portuguesa implementou uma política colonizadora, inicialmente com as capitanias hereditárias, depois com o governo geral, instalado em 1548.
     No final do século XVII, descobertas de ricas jazidas de ouro nos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso foram determinantes para o povoamento do interior do Brasil. Em 1789, quando a Coroa portuguesa anunciava a Derrama, medida para cobrar supostos impostos atrasados, aconteceu em Vila Rica (atual Ouro Preto) a Inconfidência Mineira. A revolta fracassou e, em 1792, um de seus líderes, Tiradentes que morreu enforcado, teve seu corpo esquartejado e as partes pregadas nos postes da cidade.
     No início do século XIX, com a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte, o regente Dom João VI, abriu os portos do país, permitiu o funcionamento de fábricas e fundou o Banco do Brasil. Com isso, o país tornou-se Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e Dom João VI, coroado rei. Logo depois voltou para Portugal, deixando seu filho mais velho, Dom Pedro I do Brasil, como regente do país.
     Em 07 de setembro de 1822, Dom Pedro I proclamou a independência e reinou até 1831, quando foi sucedido por seu herdeiro, Dom Pedro II, que tinha apenas cinco anos. Aos catorze anos em 1840, Dom Pedro II teve sua maioridade declarada, sendo coroado imperador no ano seguinte. No final da primeira década do Segundo Reinado, o regime estabilizou-se. As províncias foram pacificadas e a última grande insurreição, a Revolta Praieira, foi derrotada em 1849. Nesse mesmo ano, o imperador extingue o tráfico de escravos. Aos poucos, os imigrantes europeus assalariados substituíram os escravos.
     No contexto geopolítico, o Brasil se alia à Argentina e ao Uruguai e entra em guerra contra o Paraguai. No final do conflito, quase dois terços da população paraguaia estava morta. A participação de negros e mestiços nas tropas brasileiras nesta guerra deu grande impulso ao movimento abolicionista e ao declínio da monarquia. Pouco tempo depois, em 1888, a princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, assina a Lei Áurea, que extingue a escravidão e, ao abandonar os proprietários de escravos sem os indenizar, o império brasileiro perde sua última base de sustentação.
     Em 15 de novembro de 1889, é proclamada a República pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca e tem início a República Velha, terminada em 1930 com a chegada de Getúlio Vargas ao poder. A partir daí, destaca-se a industrialização do Brasil e a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Estados Unidos; o movimento militar de 1964 mais conhecido como 'o golpe militar de 64', onde o general Castelo Branco assumiu a presidência. O Regime Militar, a pretexto de combater a subversão e a corrupção, suprimiu direitos constitucionais, perseguiu e censurou os meios de comunicação, extinguiu os partidos políticos e criou o bipartidarismo. Após o fim do regime militar, os deputados federais e senadores se reuniram, em 1988, em assembléia nacional constituinte e promulgaram a nova Constituição, que amplia os direitos individuais. O país se redemocratiza, avança economicamente e cada vez mais se insere no cenário internacional.
     Assim, moldou-se a política no Brasil, sempre acompanhada da formação social, econômica e religiosa que norteiam nossos passos, sem esquecermos que somos regidos por uma República Federativa a qual significa a união dos Estado que forma a força deste pais. Então por que o povo brasileiro deixou de exigir que cada estado tivesse suas leis, e cada estado administrasse seu dinheiro ao invés de enviar para os políticos, nepotistas, oportunistas e aproveitadores de Brasília?
“E então a idéia é exatamente essa, porém na Assembléia Constituinte onde foi elaborada a Carta Mágna Brasileira, conseguiram desvirtuar e costurar o teor de acordo com os interesse dos participantes (políticos?). E, assim, em vez de República Federativa, nós fomos contemplados por uma República de Interesses onde o lado do Poder é quem manda e os agraciados quem sustenta. Salve nossa democracia imparcial e desinteressada, com férias de 30 dias para uns e de 90 para outros (com direito a prêmio, etc.).” (comentário de um internauta)
“Acredito no fortalecimento dos Estados com total autonomia. Leis próprias conforme os interesses de cada comunidade. Limitar numero de partidos com voto entre os filiados para apontar os candidatos que deverão participar das eleições e assim poderem governar com a base apresentada sem se esconder no escudo dos demais partidos opositores. A escolha é do povo e para o povo. As eleições estão batendo em nossas portas, vamos despertar e participar exercendo o direito de expressão.“ (Tanair Maria)

     Finalizamos com esta frase: “Quem não vive para servir, não serve para viver.”, originária do Livro dos Profetas, Jesus o servo do Senhor; citada por Abraham Lincoln, traduzida em mantra de Mahatma Gandhi e lema do Rotary Club de Manaus.

Equipe 1:
Diego Freitas
Marcelo Garcia
Marcos César
Tanair Maria

Turma: CJN02S1