quinta-feira, janeiro 15, 2015



VAREJO


Comércio do AM cresce 1,8%

Volume de vendas do comércio varejista do AM apresentou, em novembro de 2014, resultados positivos

O volume de vendas do comércio varejista do Estado apresentou, em novembro de 2014, resultados positivos na comparação com igual mês do ano anterior. Mesmo considerando as influências sazonais, a taxa foi de 1,8%, que embora menor que outubro (1,9%) e setembro (2,1%), ainda pode ser considerada boa, segundo avaliação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No entanto, de acordo com o presidente da ACA (Associação Comercial do Amazonas), Ismael Bicharra Filho, as vendas do varejo em novembro registraram uma tímida recuperação com as compras antecipadas de artigos natalinos. 

“Não houve um aumento expressivo em novembro, apenas uma antecipação das compras de final de ano, conforme já havíamos previsto”, ratificou.
Para o chefe do Departamento de Disseminação de Informações do IBGE-AM, Adjalma Jaques, a variação do volume de vendas de 1,8% em novembro acompanhou uma tendência de alta que vinha se apresentando desde setembro. 

“Iniciando, de certa forma, uma recuperação. Haja vista que no primeiro semestre houve três meses de queda em março, abril, junho de 2014”, analisou.
O indicador de novembro contribuiu para a manutenção do crescimento acumulado no ano de 2014 permanecer em 1%, mesmo índice de outubro. Já o acumulado dos últimos doze meses chegou a 1,7%, uma pequena redução na comparação com o ocorrido em outubro (2,2%).
Segundo o IBGE-AM, o cálculo da variação da receita nominal é livre de influência sazonal como a inflação do período, por exemplo. Por isso, ela apresenta índices maiores e demonstram o quanto à inflação corrói o desempenho do comércio.
Em novembro, a receita nominal do comércio amazonense apresentou um crescimento de 6,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Assim, o acumulado em 2014 chegou a 5,7%. Já o acumulado nos últimos doze meses bateu 6,6%.
A situação do comércio amazonense estava abaixo da média nacional, onde o acumulado no ano alcançou em novembro 2,4. Já na comparação com outras praças do país, o comércio local ocupava a 24ª posição; ranking este liderado pelo comércio do Acre com 13% de crescimento no ano.
O índice e a variação do volume de vendas comércio varejista ampliado mostra dados do comércio normal acrescentadas das atividades de vendas de veículos e material de construção. Neste indicador, o comércio do Estado teve um crescimento de 4,5% em novembro. 

Assim, indicando que as vendas de carros e material de construção potencializaram as vendas dentro do mês. O acumulado em 2014 foi de 2,9% e nos últimos doze meses (outubro/2013 a novembro/2014) alcançou 3,3%.
Segundo Jaques em fevereiro o IBGE irá divulgar os dados referentes a dezembro que fecham o ano 2014. “A continuar tendência de alta, que é muito comum no mês; o comércio local deve fechar o ano de forma positiva, mas certamente muito abaixo do alcançado em 2013”, concluiu.
Brasil
Abaladas pela menor confiança de consumidores diante de uma inflação maior, esfriamento da renda e do emprego, as vendas do comércio varejista registraram expansão de apenas 1% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2013 --abaixo da taxa de outubro, de 2,2%.

Com esse resultado, o setor acumulou uma expansão de 2,6% em 12 meses e 2,4% no ano. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (14)

Mantido esse ritmo, o comércio caminha para fechar o ano de 2014 com o mais fraco desempenho desde 2003. Em 2013, as vendas avançaram 4,3%.

Apesar disso, os desempenhos mensal e anual superaram as expectativas de analistas consultados pela Bloomberg. Eles esperavam um crescimento nulo na comparação mensal e uma retração de 0,5% no acumulado em 12 meses.

Expansão 
De outubro para novembro, porém, o varejo manteve a tendência de expansão. Nessa base de comparação, a alta de 0,9% foi a terceira consecutiva.
Em relação a outubro, o aumento das vendas foi impulsionado pelos bons resultados de ramos como móveis e eletrodomésticos (5,4%), equipamentos de informática (4,9%) e vestuário (3,4%). 
Já o ramo de supermercados e demais lojas de alimentos restringiu o desempenho do varejo, com queda de 0,8% na esteira da inflação em altas, especialmente de alimentos. O segmento é o de maior peso no varejo. 
Em 2014, o comércio sentiu os efeitos do menor dinamismo da economia, do crédito mais caro e restrito, dos juros em alta (que encarecem os financiamentos), além do mercado de trabalho em desaceleração.

A7_1501
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