segunda-feira, dezembro 03, 2012

Compras na internet crescem 15%

Varejo 

Desempenho do setor no Amazonas mostra reflexo da interatividade e de serviços como pesquisa de preços


  O comércio eletrônico está em ascensão no Amazonas, devendo alcançar a marca de 15% de crescimento em 2012.
   Comodidade para realizar compras sem precisar sair de casa, variedade de produtos e ofertas tentadoras, são fatores que impulsionaram a procura pelas lojas virtuais, segundo o vice-presidente da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) no Amazonas, Aderson Frota “Enquanto o comércio tradicional cresce 1,5% ao ano, o comércio via internet ganha mercado com um crescimento de 15% ao ano. Com vantagens como custo menor para abrir uma loja virtual, preços atrativos e conforto para o cliente esta modalidade de compra vem crescendo. Mas, é necessário conquistar a credibilidade do mercado, superando os problemas de fraudes na internet” analisou Frota.


   As compras realizadas pelo comércio eletrônico no Amazonas representam 5 a 7% do volume de compras total do estado. Com crescimento de 8 a 10% ao ano segundo informou o presidente da CDL-Manaus (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus), Ralph Assayag. “É um bom percentual de crescimento de vendas, de forma que está sendo levado a sério. Também serve de fonte de pesquisa de preço e direcionamento de compras com segurança. Cuidados com sites piratas e fraudes na internet devem ser observados antes da conclusão da compra” alertou.

   Mais otimista, as estimativas da e-bit, unidade do grupo Buscapé dedicada a informações sobre comércio eletrônico, em 2012 deve conquistar um aumento de 25% no número de negócios realizados pela internet. A previsão para 2013 é um incremento de 22%. A modalidade tem apresentado crescimento e promete avançar no setor de PMES (Pequenas e Médias Empresas) brasileiras.

   Na capital e no interior do Estado as lojas virtuais que registraram os maiores números de acessos foram as Americanas.com e Bemol.com.br, também foram as que mais registraram compras online de produtos de uso pessoal, eletrônicos, brinquedos e artigos das listas de presentes ou de desejos, previamente escolhidos para presentear aniversariantes, noivos, gestantes, entre outros. Em dezembro as lojas virtuais passam a apostar nos artigos natalinos e nos presentes.


Outro lado
   Os sites de compras coletivas viveram uma verdadeira explosão de vendas em 2011. Nos últimos anos, a oportunidade atraiu milhares de empreendedores. Até o final do ano passado ainda era comum ver novos portais desse gênero entrando no mercado. Mas, ao que tudo indica, passou a hora dos pequenos se aventurarem.

  Segundo pesquisa do SaveMe, um site que reúne ofertas de diferentes portais, no final do ano passado, metade dos mil e seiscentos sites de compras coletivas no Brasil não divulgava mais ofertas ou estava fora do ar. De acordo com este mesmo levantamento, pelo menos 57 sites de compras coletivas encerraram as operações entre novembro de 2011 e fevereiro deste ano. Enquanto algumas fechavam as portas, outras empresas pequenas do setor foram compradas pelas maiores. E parece que agora esta é a tendência.

 

   Lançado em janeiro de 2011, o Tambaqui Urbano é um site de compra coletiva voltado exclusivamente ao público de Manaus e região. O conceito caiu no gosto do amazonense e não oferece custos ou riscos para consumidores e nem para as empresas parceiras, segundo o site.


   As reclamações mais frequentes estão relacionadas a prazo de entrega, defeitos ou irregularidades do produto adquirido ou ainda devido à frustração ao utilizar algum serviço contratado. Muitas vezes a oferta não traz todas as informações necessárias e, mais do que tudo isso, o marketing dessas companhias costuma ser muito agressivo. Quando você menos espera está sendo bombardeado de e-mails com promoções por todos os lados.
   
   Essa ainda parece ser uma história com dois lados bem diferente onde os consumidores reclamam bastante das empresas. Mas, elas, por outro lado, estão mais que otimistas com o setor. "Esse movimento que estamos vendo agora de consolidação, de empresas saindo do mercado e outras aquisições, é bom. Com isso, ficam mais pessoas focadas em prestar um serviço de melhor qualidade", comentou o sócio-fundador do Peixe Urbano no http://olhardigital.uol.com.br.

Publicado no Jornal do Commércio, A6

www.jcam.com.br

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