terça-feira, fevereiro 19, 2013

Inflação na Internet



Em janeiro, o índice e-Flation registrou inflação de 2,99%, nos preços apresentados nos sites de e-commerce, representando uma alta de 5,79% em relação ao mês anterior, quando fechou em -2,80% e aumento de 4,17% em relação a janeiro de 2012, quando se observou uma leve recuperação de -1,18%, de acordo com levantamento do Provar/FIA (Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração). 
Foto: Walter Mendes
Segundo vice-presidente da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) no Amazonas, Aderson Frota o comércio convencional passa por uma metamorfose virtual, onde três fatores motivam crescente busca por negócios na internet: Segurança ao evitar os centros comerciais, Logística da procura por vaga de estacionamento e Tempo redirecionado para outras atividades.
Frota citou um quarto fator que se trata dos sites que prometem maior segurança nas transações, uma novidade recente que impacta na tomada de decisão do cliente. “Mesmo quando os pontos negativos como, por exemplo, a troca ou devolução de mercadoria e o custo do frete, não há como resolver em curto prazo, a lei da oferta e da procura ainda funciona a favor das compras realizadas pela internet”, conclui Frota.
Em doze meses, o índice acumula deflação de 4,55%, o que representa avanço de 1,21% em relação ao observado em igual período do ano anterior na baixa de -5,76%. O valor é o maior desde novembro de 2011, quando o índice chegou a -4,27% no acumulado.
De acordo com o presidente da CDLM (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus), Ralph Assayag o baixo custo e o grande volume de venda registrado nos sites. Quando saiu do patamar de baixo custo operacional com a competitividade aliada a concorrência, a exemplo da área de alimentação, com custo maior agregado. No primeiro momento o custo com pesquisa e divulgação do produto no mercado. No segundo momento com aumento da concorrência e da carga tributária. “Mesmo com a lata na inflação sobre os preços praticados nos sites o poder de preço e a oferta ainda é competitivo”, frisou Assayag.
Na opinião do gerente comercial da TV Lar, Luíz Samuel não há motivo para os preços praticados nos sites de vendas sejam inflacionados. Ele afirma que o custo da internet é muito baixo por ser equitativo ao das lojas com vendas diretas, fato que possibilita a prática de preços promocionais frequentes nos sites. “Se um consumidor procura um produto na loja, também vai encontrar no site com o mesmo preço ou em promoção, é uma operação perfeita, pena que não é expressiva na comparação com as vendas nas lojas corpo a corpo”, lamentou Samuel. Observando que as vendas da TV Lar são regionalizadas, se limitando à capital amazonense o mesmo se aplica no site, que mantém um recurso de bloqueio para vendas fora de Manaus.
Oito categorias influenciaram o resultado em janeiro:
Eletrodomésticos +1,02%
Eletroeletrônicos +0,78%
Informática +0,36%
Telefonia e celulares +0,25%
CDs e DVDs +0,18%
Livros +0,18%
Medicamentos +0,16%
Brinquedos +0,09%
No contra peso, destaque para baixa:
Perfumes Cosméticos -0,02%
Cine e Fotos -0,01%

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