sexta-feira, abril 06, 2012

UnATI/UEA: Envelhecer eu Vou. Com Qualidade eu Posso!

Muita emoção e alegria no lançamento da Campanha Educativa <<Envelhecendo em Manaus>>
Mensagem assinada pelos idealizadores da campanha, o magnífico reitor da UEA, Dr. José Aldemir de Oliveira e do diretor da UnATI/UEA, Dr. Euler Esteves Ribeiro:

Olá amigos e amigas Estamos EnvelhecendoO fenômeno do Envelhecimento no Brasil e no mundo está, a cada dia, mais visível pela velocidade que acontece e pelas evidências no nosso cotidiano. Envelhecer é um privilégio dos que vivem mais.
O envelhecimento acontece de modo sistêmico, acarretando mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais em todos os indivíduos. O que queremos discutir aqui é como vamos envelhecer. Então vamos aprender a enver saudáveis.
A Campanha educativa da Universidade Aberta da Terceira Idade - UnATI/UEA, sobre o envelhecer com qualidade, na cidade de Manaus, tem o propósito de trabalhar a conscientização da população para as questões da terceira idade, visando ao envelhecimento com êxito. Junte-se a nós e entenda o seu próprio processo de envelhecimento.
Galeria de Fotos












segunda-feira, abril 02, 2012

UnATI/UEA Coletiva de Imprensa

Local: Salão Solimões, anexo ao Centro Cultural Palácio Rio Negro

           Av. 7 de Setembro s/n, Centro – Manaus

Dia: terça-feira, 3 de abril de 2012

Horário: 8:30 h.



A Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade do Estado do Amazonas – UnATI/UEA, tem o prazer de convidar a imprensa amazonense para coletiva com Dr. Euler Esteves Ribeiro (Diretor UnATI/UEA), para maiores informações sobre a Campanha “Como Envelhecer em Manaus”.

Envelhecer Eu Vou. Com Qualidade Eu Posso!




Campanha sobre como prevenir uma série de enfermidades a partir da educação é parte da Pesquisa Ação que vai estimar o perfil de saúde e de qualidade de vida do idoso do ano de 2032, da área urbana da cidade de Manaus, floresta amazônica, em função do estilo atual de vida, suas relações sociais e familiares, o grupo étnico, o ambiente de floresta e o estágio de seu envelhecimento.  Saber como envelhecer com êxito e ser um idoso saudável, pleno em sua idade, torna o envelhecimento na cidade de Manaus mais visível e com maior qualidade.



No período de abril de 2012 a abril de 2013, a Universidade Aberta da Terceira Idade – UnATI, da Universidade do Estado do Amazonas – UEA, estará desenvolvendo junto a sociedade manauara uma campanha/pesquisa sobre a qualidade vida no processo do envelhecimento humano.

Campanha Envelhecendo em Manaus tem como premissa que a “saúde é valiosa à medida que promove felicidade; longevidade é valiosa à medida que oferece oportunidades continuadas para a felicidade” (Grimley-Evans, 1992). Esta Campanha é parte da Pesquisa Ação “Marcadores sociais de envelhecimento e qualidade de vida do idoso futuro da cidade de Manaus”, que a Universidade Aberta da Terceira Idade – UnATI/UEA, está realizando com a parceria de vários organismos públicos e particulares da nossa cidade. Vem suprir parte da necessidade que há no Amazonas de pesquisa e educação sobre as questões do envelhecimento da nossa sociedade.

A Campanha também abordará sobre como prevenir uma série de doenças a partir da educação, atividade que é parte da Pesquisa-Ação, onde objetiva estimar o perfil de saúde e de qualidade de vida do idoso no ano de 2032. A área de estudo é o centro urbano da cidade de Manaus, floresta amazônica, em função do estilo atual de vida, suas relações sociais e familiares, o grupo étnico, o ambiente de floresta e o estágio de seu envelhecimento.

Saber como envelhecer com êxito e ser um idoso saudável torna o envelhecimento na cidade de Manaus mais visível e com maior qualidade.

Hoje, em Manaus, são 152.467 idosos e em 2030 seremos mais de 600.000 (IBGE, 2010). A qualidade de vida que esse contingente da terceira idade terá, enquanto indivíduo e sociedade vão depender do modo como os jovens vivem hoje; como se alimentam; a quantidade de horas que permanecem nos bancos escolares; a quantidade de exercícios físicos que praticam; o ambiente que vivem; e a genética que carregam.  Esses fatores serão determinantes em seu envelhecimento bio-psico-social e ambiental, com êxito ou não.

Entretanto, o atendimento com qualidade, que este idoso terá nos serviços públicos como: saúde; educação; acessos em ruas e edifícios; trânsito; programas sociais de apoio ao idoso, entre outros, vai depender se o poder público terá conhecimento da existência e das necessidades dessas pessoas e também se estará preparado, para atender tantos idosos; e estamos falando apenas da cidade de Manaus.

Assim, esse Projeto, ao mesmo tempo em que irá pesquisar o “modus vivendi” do manauara hoje, para saber que tipo de idoso ele será amanhã, também estará promovendo uma ampla campanha educativa sobre como prevenir uma série de doenças para que se saiba como envelhecer com êxito e ser um idoso saudável, pleno em sua idade. Essa é a proposta deste projeto: educar pessoas; pesquisar dados, e disponibilizar os resultados para a sociedade e para o poder público, tornando com isso o envelhecimento na cidade de Manaus mais visível e com maior qualidade.

A Campanha irá publicar uma série de livretos com os seguintes temas: Demência; Stress; Hipertensão Arterial; Obesidade; Diabetes Melitus 2; Osteoporose; Sedentarismo;  Nutrição; Saúde Bucal; Alcoolismo; Tabagismo; Câncer de mama e colo de útero; Câncer de Próstata.Procure-os e leia com atenção. Fique de olho na programação de palestras da UNATI/UEA, com mais informações sobre o estado geral da saúde no ENVELHECIMENTO HUMANO.

A sociedade organizada, instituições públicas, comércio, indústria, sindicatos, associações, organizações não governamentais entre outras, precisam estar ao lado desta Campanha, apoiando na divulgação e participando das palestras para que sejam atingidos os objetivos deste programa. A UnATI/UEA, estará disponível para atender, sob demanda, palestras e oficinas. Assim, a instituição pode solicitar que um gerontólogo irá gratuitamente aplicar, “in company” a palestra sobre um dos temas da Campanha, já citados.



CONTATO IMPRENSA:

Clara Carvalho

Centro de Referência, Documentação e Informação - CRDI/UnATI/UEA

Cel. (92) 9996-0900   -   Tel./FAX (92) 3878-4352

www.unati.uea.edu.br            Twitter: @UnatiUea

domingo, abril 01, 2012

Ditadura Militar sempre em pauta

"A personalidade pode abrir portas, mas somente o caráter consegue mantê-las abertas."

Um testemunho coerente e lúcido do Juiz de Direito, Ilton Dellandrea. É uma boa oportunade para reflexão de um período exitante, onde o mundo girava em torno da humanidade que lutava pela Liberdade, Fraternidade e Igualdade de direitos e deveres. Mas, o ufanismo estava no ar.

Eu convido você para esta reflexão.

Boa leitura.

"O Juiz de Direito de Espumoso (RS) escreve a Ziraldo e Jaguar, comentando a aprovação da indenização e da aposentadoria em dobro paga pela Nação aos humoristas, que 'sofreram muito' por terem sido presos durante uma semana na época da ditadura militar brasileira, como represália pelas críticas que eles mesmos publicaram em 'O PASQUIM', na ocasião".

Prezados Ziraldo e Jaguar:

Eu fui fã número 1 do PASQUIM (em seguida saberão por quê). Por isto me sinto traído pela atitude de vocês (Ziraldo e Jaguar). Vocês, recebendo essa indenização milionária, fizeram exatamente aquilo que criticavam na época: o enriquecimento fácil e sem causa emergente da e na estrutura ditatorial... Na verdade, vocês se projetaram com a Ditadura.Vocês se sustiveram da Ditadura. Vocês se divertiram com a Ditadura. 

Está bem, vocês sofreram com a Ditadura, mas, exceto aquela semana na cadeia – que parece não foi tão sofrida assim - nada que uma entrevista regada a uísque e gargalhadas na semana seguinte não pudesse reparar. A cada investida da Ditadura vocês se fortaleciam e a tiragem seguinte do jornal aumentava consideravelmente.Receber um milhão de reais e picos por causa daquela semana, convenhamos, é um exagero, principalmente quando se considera que o salário mínimo no Brasil é de R$ 545,00 por mês... 

Vocês não podem argumentar que a Ditadura acabou com o jornal. Seria a mais pura mentira, se é que a mentira pode ser pura. O 'O Pasquim' acabou porque vocês se perderam. O Pasquim acabou nos estertores da Ditadura porque vocês ficaram sem o motor principal de seu sucesso, a própria Ditadura. Vocês se encantaram com a nova ordem e com a possibilidade de a Esquerda dominar este país que não souberam mais fazer humor. Tanto que mais tarde voltaram de Bundas - há não muitos anos - e de bunda caíram porque foram pernósticos e pedantes. Vocês só sabiam fazer uma coisa: criticar a Ditadura e não seriam o que são sem ela. 

Eu vi o nº 1 de 'O Pasquim' num tempo em que não tinha dinheiro para adquiri-lo. Mais tarde, estudante em Florianópolis, passei a comprá-lo toda semana na rua Felipe Schmidt, próximo à rua 7 de Setembro, numa banca em que um rapaz chamado, se não me engano Vilmar, reservava um exemplar para mim. Eu pagava no fim do mês. Formado em Direito, em 1976 fui para Taió. Lá assinei o jornal que não chegava na papelaria do meu amigo Horst. Em 1981 vim para o Rio Grande do Sul e morando, inicialmente, em Iraí, continuei assinante. Em fins de 1982 fui promovido para Espumoso e sempre assinante. Eu tenho o nº 500 de O Pasquim, aquele que foi apreendido nas bancas e que os assinantes receberam... 

Nessa época, não sei se lembram, o jornal reduziu drasticamente seu número de páginas. Era a crise. Era um arremedo do que fora, mas ainda assim conservava alguma verve. A Ditadura estava saindo pelas portas dos fundos e vocês pelas portas da frente, famosos e aplaudidos. Vocês lançaram uma campanha de assinaturas. Eu fui a campo e consegui cinco ou seis. Em Espumoso! Imaginei que se cada assinante conseguisse cinco assinaturas, ajudaria muito. Eu era Juiz de Direito. Convenhamos: não fica bem a um Juiz sair vendendo assinatura de jornal. Mas fiz isto com o único interesse de ajudar O Pasquim a se manter. 

Na verdade, as assinaturas foram vendidas a amigos advogados aos quais explanei a origem, natureza e linha editorial do jornal. Uns cinco ou seis adquiriram assinaturas anuais. No máximo dois meses depois todos paramos de receber o jornal, que saiu de circulação. O Pasquim deu o calote... Eu fiquei com cara de tacho e, como se diz por aqui, mais vexado que guri cagado. Sofri constrangimento por causa de vocês. Devo pedir indenização por isto? Não. Esqueçam!

Mas agora que vocês estão milionários, procurem nos seus registros e devolvam o dinheiro dos assinantes de Espumoso que pagaram e não receberam a assinatura integral. Naquele tempo vocês não tinham como fazê-lo. 
Agora têm.
Paguem proporcionalmente, mas com juros e correção monetária, como manda a lei. Caso contrário, além de traidores, serei obrigado a considerá-los também caloteiros.

Juiz de Direito
Além da indenização milionária a dupla passa a colaborar com o déficit da previdência, pois, como o Lula, passam a receber aposentadoria em dobro do limite estabelecido para quem contribuiu por 35 anos! Além do mais, os que contribuíram por 35 anos não têm direito ao reajuste integral da aposentadoria. Por isto que o nosso pais é considerado o pais dos marginais, pode ver quem trabalha honestamente não tem nada, já os marginais tem direitos humanos, salários acima do mínimo para presidiário, cargos de ministros, presidente ou diretores de estadais, e assim por diante, fora a aposentadoria de marajá, e depois dizem que é da esquerda, só se for a mão, o que a esquerda faz a direita não pode ver. Este episódio das indenizações milionárias aos jornalistas do Pasquim é só mais um da série de escândalos em cascata que o país produz.

Parece que está em nosso DNA o ataque despudorado aos cofres públicos, a concepção que o dinheiro público não é de todos, mas 'de ninguém', e que aos amigos tudo, aos inimigos, a justiça.

ACRESCENTO: Tudo limpinho, sem pagar Imposto de Renda

E A VIDA CONTINUA...