Produção rural
Compra evita desperdício na cheia
Mais de 400 toneladas de preodutos de Manacapuru foram adquiridos pela Conab para auxiliar os produtores afetadosFotos: Asscom Conab |
De
acordo com o superintendente da Conab, Thomaz Meirelles, a ação é parte
integrante do PPA (Programa de Aquisição de Alimentos) e tem como objetivo
ajudar os produtores em momentos de dificuldade. “Principalmente durante a
logística de comercialização, evitando o desperdício de alimentos, e, ainda,
alimentar as famílias atendidas por programas sociais”, explica Meirelles.
Programa Mesa
Brasil/Sesc/AM
Os
alimentos comprados em Manacapuru, pela Conab, foram entregues na manhã de
quarta-feira (08), ao Programa Mesa Brasil do Sesc/AM, entidade beneficiaria
consumidora que participa do convênio que os destinará às instituições sociais
do próprio município e da capital, Manaus. O gestor da Conab informou que os
recursos são provenientes do MDS (Ministério do Desenvolvimento
Social), instrumento disponibilizado pelo Programa Fome Zero do Governo
Federal.
Segundo
o coordenador do Programa Mesa Brasil Sesc/AM, Elinaldo Barbosa a parceira
entre a Conab é de grande valia para reduzir o desperdício de alimentos. “Esta
é uma parceria de âmbito nacional que acontece em todos os Estados para que
produção excedente que corre o risco de ser desperdiçada, o Mesa Brasil Sesc
vai levar para quem precisa”, afirma Barbosa.
Ações de integração socioeconômicas
Para
o representante do Departamento Nacional do Sesc/RJ, Jorge Reis integra a
equipe de seis técnicos acompanham um trabalho social no Amazonas, durante
visita ao município de Manacapuru pode verificar a importância social que a
parceria proporciona aos produtores rurais e para as pessoas mais carentes. “O
Programa Mesa Brasil leva alimento de quem está sobrando para quem está
faltando. Além de mais seis ações sociais promovidas pelo Sesc nas áreas de
saúde, educação, cultura, esporte, assistência e de lazer, todas de vital
importância para o desenvolvimento sócio econômico das comunidades em zona de
risco. E a parceria com a Conab é fundamental para que tudo aconteça com
eficácia”, frisou Reis.
Perda pode chegar a 700
toneladas
Morador
ilustre de Manacapuru, Valmir de Correia Lindoso que atende por Cobal (apelido
adquirido quando foi gerente da Companhia Brasileira de Alimentos alterada para
Conab), alerta para o risco de se perder cerca de 700 toneladas de produtos
agrícolas em decorrência do período sazonal da cheia e da enchente além do
esperado, que se agrava pela falta de apoio do poder público. “Nossos
associados da Cootaf não tem o apoio do poder executivo municipal nem do
estadual, que poderiam socorrer abrindo um canal de escoamento da produção na
várzea para Manacapuru e depois para Manaus, eliminaria grande possibilidade de
ter um prejuízo total, e assim o produtor sofreria menos”, alerta Cobal.
Previsão de salvar 81
toneladas
Está
previsto para a COOTAF entregar 81 toneladas de produtos agrícolas até o final
de maio naquele município. De acordo com o presidente da Cootaf, Ricardo
Ferreira do nascimento os produtos abóbora, banana, mamão, maracujá e raiz de
mandioca iniciaram as entregas em março deste ano, por causa da cheia foi
necessário antecipar a entrega para reduzir a perda nesse período. “Essas
parcerias são que fortalecem que está no campo, porque as políticas públicas
que nós esperávamos que viessem por um lado, está vindo por outro através da
Conab e do Sesc e da cooperativa que se organiza para evitar as perdas e
desperdícios e garantimos um valor mínimo para a safra que hoje não chega a
dois meses”, desabafa Nascimento.
Safra agrícola foi
antecipara em dois meses
Devido
a alta enchente a safra que deveria chegar até o final de junho foi obrigada a
antecipar em dois meses. “O certo da nossa safra é no final de junho, nossa
safra não vai chegar ao final de maio”, completou o presidente da cooperativa e
secretário geral da federação dos trabalhadores na agricultura no Estado do
Amazonas.
POR DENTRO:
PAA
A
Conab informa que os grupos formais com dificuldade em negociar a produção
agrícola a preços justos e em momentos de safra podem procurar a sede da Conab,
localizada no Distrito Industrial, para obter maiores detalhes sobre a
operacionalização do PAA. Contudo, a regional da Conab informa que as
associações, cooperativas e colônias devem estar com as certidões negativas da
receita, dívida ativa da união, FGTS, Trabalhista e INSS e os produtores rurais
devem possuir a DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf).
Cada
agricultor familiar, extrativista ou pescador artesanal pode negociar até R$
4,8 mil/ano direto com a Conab.
*A repórter do Jornal do Commercio se deslocou a convite da Conab
http://www.jcam.com.br/
Em parceria com Amazon Sat e Portal Amazonia
http://www.portalamazonia.com.br/editoria/amazonia/compra-de-alimentos-regionais-evita-desperdicio-durante-cheia-no-amazonas/
0 comentários:
Postar um comentário