Publicado no Jornal do Commercio, A3
Com visão empreendedora a prefeitura do município de Presidente Figueiredo, reconhece o setor primário como principal fonte da economia local, mas sem deixar de valorizar o comércio por fomentar o consumo das pessoas que adquirem renda e também precisam se manter no dia a dia, com alimentação, vestuário e lazer, deixando de lado o assistencialismo adotado por gestores públicos tradicionalistas.
Prefeito Neilson Cavalcante |
Imbuídos no lema de que “unidos venceremos” o
prefeito de Presidente Figueiredo, Neilson da Cruz Cavalcante, o presidente da
Câmara Municipal, Mário Caranha e o secretário municipal de Turismo, Indústria
e Comércio, Antonio Ribeiro da Costa Filho “Chico Preto”, receberam a diretoria
e os conselheiros da ACA (Associação Comercial do Amazonas), no auditório do
Sisprev, na manhã de sábado (18), naquele município. “Estamos começando um novo
momento trazendo para o empresariado local a oportunidade de com o
associativismo ter uma forma de ajudar a gerir o seu negócio, esquecendo o
assistencialismo que favorece apenas poucos”, declarou Cavalcante.
Incentivar a criação da Associação Comercial do
município de Presidente Figueiredo é objetivo do I Encontro Empresarial, onde
os empresários locais trocaram experiências e refletiram sobre as vantagens de
ter uma associação própria. “Estamos aqui atendendo um pedido do secretário
Chico Preto para que possamos fomentar com os empresários do município e
mostrar que é preciso que se viva em sociedade organizada”, disse o presidente
da ACA, Ismael Bicharra Filho.
Foco na
coletividade
Ismael Bicharra, ACA |
Secretário Chico Preto |
Visão empresarial
Marcos Quirino, empresário |
Ainda segundo o prefeito que insistiu em repetir
“Você sozinho é só um, e você em conjunto são muitos”. Essa força é importante
e a associação pode trazer para os empresários a expertise, o conhecimento que o empresariado
local levaria anos para absorver. “Assim, poderão aprimorar o conhecimento em
legislação, no dia a dia do comércio, na organização de custos, em todo o
ambiente que se faz necessário para se ter uma economia realmente de resultados”,
afirma Cavalcante.
Para o empresário e presidente do grupo TV Lar,
José Azevedo quando o empresário decide entrar para a política a dedicação tem
que ser exclusiva para que evitar i conflito de interesses. “Ou é empresário ou
políticos, os dois juntos não dá certo. Lamento dizer, mas o empresário entra
com a intenção de ajudar, de conduzir e de colaborar com o que aprendeu como
empresário, mas é muito complexo e a chance de dar certo é nula”, garante
Azevedo.
Na ótica do empresário de agronegócios no
Amazonas, Marcos Quirino depois de 30 anos estabelecido no Amazonas, ele ainda
vê a necessidade de uma política voltada para a realidade local. Quirino afirma
que Manaus hoje é uma metrópole, uma cidade que cresceu, mas faltou crescer com
desenvolvimento, com atenção ao setor primário e ao setor comercial, faltou uma
ferrovia que no lugar entregaram uma rodovia estreita que não consegue atender
a demanda de escoação de produtos e distribuição dos insumos agropecuários na
região. “Hoje seria uma ferrovia ligando Porto Velho a Manaus para trazer
cargas tanto de animais, quanto de materiais, equipamentos e toda qualidade de
produtos necessários para manter a produção o agronegócio na região
metropolitana e nos demais municípios do Amazonas”, avalia Quirino.
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