terça-feira, maio 21, 2013

Município adota gestão empresarial na administração

Presidente Figueiredo

Publicado no Jornal do Commercio, A3

Com visão empreendedora a prefeitura do município de Presidente Figueiredo, reconhece o setor primário como principal fonte da economia local, mas sem deixar de valorizar o comércio por fomentar o consumo das pessoas que adquirem renda e também precisam se manter no dia a dia, com alimentação, vestuário e lazer, deixando de lado o assistencialismo adotado por gestores públicos tradicionalistas. 
Prefeito Neilson Cavalcante
Imbuídos no lema de que “unidos venceremos” o prefeito de Presidente Figueiredo, Neilson da Cruz Cavalcante, o presidente da Câmara Municipal, Mário Caranha e o secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Antonio Ribeiro da Costa Filho “Chico Preto”, receberam a diretoria e os conselheiros da ACA (Associação Comercial do Amazonas), no auditório do Sisprev, na manhã de sábado (18), naquele município. “Estamos começando um novo momento trazendo para o empresariado local a oportunidade de com o associativismo ter uma forma de ajudar a gerir o seu negócio, esquecendo o assistencialismo que favorece apenas poucos”, declarou Cavalcante.

Incentivar a criação da Associação Comercial do município de Presidente Figueiredo é objetivo do I Encontro Empresarial, onde os empresários locais trocaram experiências e refletiram sobre as vantagens de ter uma associação própria. “Estamos aqui atendendo um pedido do secretário Chico Preto para que possamos fomentar com os empresários do município e mostrar que é preciso que se viva em sociedade organizada”, disse o presidente da ACA, Ismael Bicharra Filho.
Foco na coletividade
Ismael Bicharra, ACA
Ao criar o associativismo para tentar resolver as demandas que são provocadas em comunidade no coletivo e não no individual e com isso obter forças para dialogar com o poder público, que é uma característica singular do prefeito de Presidente Figueiredo. Além de ser o mesmo pensamento dos empresários, que segundo Bicharra, eles estão com ‘a faca e queijo na mão’, onde o prefeito é empresário, o secretário é empresário, com visão empresarial na administração pública que querem fazer acontecer. “É por isso que o prefeito demonstrou interesse em analisar números, obter resultados através de ações efetivas voltados para o empresariado e deixando o assistencialismo de lado, é o fazer acontecer que surge uma nova ordem econômica na gestão política em Presidente Figueiredo”, explica o presidente da ACA.

Secretário Chico Preto
De acordo com o secretário Chico Preto a contribuição vem a partir do momento em que se reúne a classe empresarial do município, de forma organizada e tenham suas revindicações ouvidas e também atendidas as suas qualificações juntamente com o poder público do município. “O intuito é unir os comerciantes em torno de uma associação, e nada mais justo do que a ACA para estruturar o que queremos para o município que é fomentar, ainda mais, a economia local”, comenta o Secretário Chico Preto.

Visão empresarial
Marcos Quirino, empresário
Na visão do empresário Marcos Quirino, a parceria entre a associação e os empresários por contribuir no sentido de compartilhar conhecimento de Manaus, onde a tecnologia e inovação estão à frente dos municípios da região metropolitana. E com o conhecimento poder discutir metas nos sentido de melhorar o setor comercial com capacitação de mão de obra. “Hoje nós sofremos muito para captar profissionais na área comercial ou para atuar no setor primário como um todo, por isso a necessidade de termos a parceria com a ACA que fomenta a capacitação com apoio de outras instituições”, afirma Quirino.

Ainda segundo o prefeito que insistiu em repetir “Você sozinho é só um, e você em conjunto são muitos”. Essa força é importante e a associação pode trazer para os empresários a expertise, o conhecimento que o empresariado local levaria anos para absorver. “Assim, poderão aprimorar o conhecimento em legislação, no dia a dia do comércio, na organização de custos, em todo o ambiente que se faz necessário para se ter uma economia realmente de resultados”, afirma Cavalcante.

Para o empresário e presidente do grupo TV Lar, José Azevedo quando o empresário decide entrar para a política a dedicação tem que ser exclusiva para que evitar i conflito de interesses. “Ou é empresário ou políticos, os dois juntos não dá certo. Lamento dizer, mas o empresário entra com a intenção de ajudar, de conduzir e de colaborar com o que aprendeu como empresário, mas é muito complexo e a chance de dar certo é nula”, garante Azevedo.

Na ótica do empresário de agronegócios no Amazonas, Marcos Quirino depois de 30 anos estabelecido no Amazonas, ele ainda vê a necessidade de uma política voltada para a realidade local. Quirino afirma que Manaus hoje é uma metrópole, uma cidade que cresceu, mas faltou crescer com desenvolvimento, com atenção ao setor primário e ao setor comercial, faltou uma ferrovia que no lugar entregaram uma rodovia estreita que não consegue atender a demanda de escoação de produtos e distribuição dos insumos agropecuários na região. “Hoje seria uma ferrovia ligando Porto Velho a Manaus para trazer cargas tanto de animais, quanto de materiais, equipamentos e toda qualidade de produtos necessários para manter a produção o agronegócio na região metropolitana e nos demais municípios do Amazonas”, avalia Quirino. 


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