Foto: Walter Mende |
Economia
O Amazonas
arrecadou R$ 991,9 milhões em tributos federais no primeiro mês do ano de
acordo com dados da DRF-Manaus (Delegacia da Receita Federal em Manaus). O
montante cresceu 5,2% na comparação com os R$ 943,3 milhões arrecadados em
janeiro do ano passado, em valores nominais. Com os efeitos da inflação,
estimada pelo índice IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) dos
últimos doze meses em 6,15%, houve queda de 0,9% da arrecadação no Estado.
O desempenho da
arrecadação foi bom, por ainda apresentar reflexo da crise no PIM (Polo
Industrial de Manaus) em 2012, principalmente o seguimento de duas rodas de
acordo com o delegado titular da DRF/Manaus, Leonardo Barbosa Frota. “O
resultado em janeiro ainda foi superior ao do ano passado, mesmo com a crise no
Distrito Industrial que sacrificou o Polo de Duas Rodas. A arrecadação não
aconteceu no mesmo patamar da 2ª Região fiscal, de quase 10%, mas a expectativa
é de recuperação ao longo do ano”, analisou Frota.
Segundo o
presidente da Fecomércio-AM (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
do Estado do Amazonas), José Roberto Trados no cenário onde a economia do país
está fixada em 3% é sinal de que a economia do PIM está começando a reagir. Com
o PIB (Produto Interno Bruto) crescendo entre 0,8 a 1,0% levando em
consideração a tipicidade do mês de janeiro, e o freio das atividades
industriais na região, remete o especialista a concluir que o Amazonas terá um
crescimento na economia superior ao ano passado.
“Com o aumento da produção a partir deste mês
e reação das exportações com uma real desoneração da carga tributária fazendo
com que a competitividade seja alavancada a favor da nossa economia. A
tendência natural é de que chegaremos a um PIB superior ao de 2012, e isso é
bom”, declarou Trados.
Tributos
Entre os
principais tributos arrecadados em janeiro, destaque para a Receita
Previdenciária com recolhimento de R$ 289,68 milhões participação de 29,2% no
total, mesmo com uma pequena queda de 0,9%, afetada pela redução nos valores
recolhidos principalmente na fabricação de motocicletas, com queda de 20,35%, em
relação aos R$ 292,44 milhões do igual período do ano anterior.
A Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) que
arrecadou R$ 273,24 milhões cresceu 12,7% com os fabricantes de bens de
informática, eletrônicos e ópticos. Seguido pelo IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) com R$ 110,43 milhões que obteve
incremento de 13,6%, resultado da tributação sobre ‘Royalties e Assistência
Técnica a Residentes no Exterior’, aumento de 93,8%, das empresas classificadas
nas divisões de ‘Eletricidade, Gás e Outras Utilidades e de Impressão e Reprodução
de Gravações’.
O maior crescimento registrado foi do
PIS/PASEP (Programa de Integração Social/Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público) sendo R$ 72,19 milhões representou
14,3% na comparação com R$ 63,14 milhões do igual período do anterior, também
motivado pela arrecadação oriunda dos fabricantes de bens de
informática, eletrônicos e ópticos, 13,5% de aumento.
A categoria
Outras Receitas, em contra partida, apresentou queda de 35,9%, causada pela forte
redução de depósitos vinculados a processos judiciais em discussão na JF (Justiça
Federal), os quais tiveram uma queda expressiva superior a 90% quando
comparados R$ 2,32 milhões arrecadados em janeiro com R$ 3,62 milhões do mesmo
período do ano anterior.
Dados
A 2ª Região
fiscal, que abrange do os estados da Região Norte, exceto Tocantins, arrecadou R$
2,33 bilhões em janeiro de 2013. Variação positiva de 9,9% em valores nominais sobre
igual período do ano anterior, quando o total arrecadado foi de R$ 2,12 bilhões,
e 3,5% maior quando corrigida pela inflação.
Queda de 1,9%
no valor arrecadado no mês janeiro pela DRF/Manaus, quando representou 42,6% do
total arrecadado na 2ª Região Fiscal na comparação com 44,5% do mesmo mês do
ano anterior.
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