Em janeiro, o índice e-Flation
registrou inflação de 2,99%, nos preços apresentados nos sites de e-commerce,
representando uma alta de 5,79% em relação ao mês anterior, quando fechou em
-2,80% e aumento de 4,17% em relação a janeiro de 2012, quando se observou uma
leve recuperação de -1,18%, de acordo com levantamento do Provar/FIA (Programa
de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração).
Foto: Walter Mendes |
Segundo vice-presidente da Fecomércio
(Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) no Amazonas, Aderson Frota
o comércio convencional passa por uma metamorfose virtual, onde três fatores
motivam crescente busca por negócios na internet: Segurança ao evitar os
centros comerciais, Logística da procura por vaga de estacionamento e Tempo
redirecionado para outras atividades.
Frota citou um quarto fator que se
trata dos sites que prometem maior segurança nas transações, uma novidade
recente que impacta na tomada de decisão do cliente. “Mesmo quando os pontos
negativos como, por exemplo, a troca ou devolução de mercadoria e o custo do
frete, não há como resolver em curto prazo, a lei da oferta e da procura ainda
funciona a favor das compras realizadas pela internet”, conclui Frota.
Em doze meses, o índice acumula deflação
de 4,55%, o que representa avanço de 1,21% em relação ao observado em igual
período do ano anterior na baixa de -5,76%. O valor é o maior desde novembro de
2011, quando o índice chegou a -4,27% no acumulado.
De acordo com o presidente da CDLM
(Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus), Ralph Assayag o baixo custo e o
grande volume de venda registrado nos sites. Quando saiu do patamar de baixo
custo operacional com a competitividade aliada a concorrência, a exemplo da
área de alimentação, com custo maior agregado. No primeiro momento o custo com
pesquisa e divulgação do produto no mercado. No segundo momento com aumento da
concorrência e da carga tributária. “Mesmo com a lata na inflação sobre os
preços praticados nos sites o poder de preço e a oferta ainda é competitivo”,
frisou Assayag.
Na opinião do gerente comercial da TV
Lar, Luíz Samuel não há motivo para os preços praticados nos sites de vendas
sejam inflacionados. Ele afirma que o custo da internet é muito baixo por ser
equitativo ao das lojas com vendas diretas, fato que possibilita a prática de
preços promocionais frequentes nos sites. “Se um consumidor procura um produto
na loja, também vai encontrar no site com o mesmo preço ou em promoção, é uma
operação perfeita, pena que não é expressiva na comparação com as vendas nas
lojas corpo a corpo”, lamentou Samuel. Observando que as vendas da TV Lar são
regionalizadas, se limitando à capital amazonense o mesmo se aplica no site,
que mantém um recurso de bloqueio para vendas fora de Manaus.
Oito categorias influenciaram o resultado
em janeiro:
Eletrodomésticos
+1,02%
Eletroeletrônicos
+0,78%
Informática
+0,36%
Telefonia
e celulares +0,25%
CDs
e DVDs +0,18%
Livros
+0,18%
Medicamentos
+0,16%
Brinquedos
+0,09%
No contra peso, destaque para baixa:
Perfumes
Cosméticos -0,02%
Cine
e Fotos -0,01%
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