VAREJO
Comércio do AM cresce
1,8%
Volume de vendas
do comércio varejista do AM apresentou, em novembro de 2014, resultados
positivos
O volume de vendas do comércio varejista do Estado
apresentou, em novembro de 2014, resultados positivos na comparação com igual
mês do ano anterior. Mesmo considerando as influências sazonais, a taxa foi de
1,8%, que embora menor que outubro (1,9%) e setembro (2,1%), ainda pode ser
considerada boa, segundo avaliação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No entanto,
de acordo com o presidente da ACA (Associação Comercial do Amazonas), Ismael
Bicharra Filho, as vendas do varejo em novembro registraram uma tímida
recuperação com as compras antecipadas de artigos natalinos.
“Não houve um aumento expressivo em novembro, apenas uma antecipação das compras de final de ano, conforme já havíamos previsto”, ratificou.
“Não houve um aumento expressivo em novembro, apenas uma antecipação das compras de final de ano, conforme já havíamos previsto”, ratificou.
Para o
chefe do Departamento de Disseminação de Informações do IBGE-AM, Adjalma
Jaques, a variação do volume de vendas de 1,8% em novembro acompanhou uma
tendência de alta que vinha se apresentando desde setembro.
“Iniciando, de certa forma, uma recuperação. Haja vista que no primeiro semestre houve três meses de queda em março, abril, junho de 2014”, analisou.
“Iniciando, de certa forma, uma recuperação. Haja vista que no primeiro semestre houve três meses de queda em março, abril, junho de 2014”, analisou.
O indicador
de novembro contribuiu para a manutenção do crescimento acumulado no ano de
2014 permanecer em 1%, mesmo índice de outubro. Já o acumulado dos últimos doze
meses chegou a 1,7%, uma pequena redução na comparação com o ocorrido em
outubro (2,2%).
Segundo o
IBGE-AM, o cálculo da variação da receita nominal é livre de influência sazonal
como a inflação do período, por exemplo. Por isso, ela apresenta índices
maiores e demonstram o quanto à inflação corrói o desempenho do comércio.
Em
novembro, a receita nominal do comércio amazonense apresentou um crescimento de
6,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Assim, o acumulado em 2014
chegou a 5,7%. Já o acumulado nos últimos doze meses bateu 6,6%.
A situação
do comércio amazonense estava abaixo da média nacional, onde o acumulado no ano
alcançou em novembro 2,4. Já na comparação com outras praças do país, o
comércio local ocupava a 24ª posição; ranking este liderado pelo comércio do
Acre com 13% de crescimento no ano.
O índice e
a variação do volume de vendas comércio varejista ampliado mostra dados do
comércio normal acrescentadas das atividades de vendas de veículos e material
de construção. Neste indicador, o comércio do Estado teve um crescimento de
4,5% em novembro.
Assim, indicando que as vendas de carros e material de construção potencializaram as vendas dentro do mês. O acumulado em 2014 foi de 2,9% e nos últimos doze meses (outubro/2013 a novembro/2014) alcançou 3,3%.
Assim, indicando que as vendas de carros e material de construção potencializaram as vendas dentro do mês. O acumulado em 2014 foi de 2,9% e nos últimos doze meses (outubro/2013 a novembro/2014) alcançou 3,3%.
Segundo
Jaques em fevereiro o IBGE irá divulgar os dados referentes a dezembro que
fecham o ano 2014. “A continuar tendência de alta, que é muito comum no mês; o
comércio local deve fechar o ano de forma positiva, mas certamente muito abaixo
do alcançado em 2013”, concluiu.
Brasil
Abaladas pela menor confiança de consumidores diante de uma
inflação maior, esfriamento da renda e do emprego, as vendas do comércio
varejista registraram expansão de apenas 1% em novembro na comparação com o
mesmo mês de 2013 --abaixo da taxa de outubro, de 2,2%.
Com esse resultado, o setor acumulou uma expansão de 2,6% em 12 meses e 2,4% no ano. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (14)
Com esse resultado, o setor acumulou uma expansão de 2,6% em 12 meses e 2,4% no ano. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (14)
Mantido esse ritmo, o comércio caminha para fechar o ano de
2014 com o mais fraco desempenho desde 2003. Em 2013, as vendas avançaram 4,3%.
Apesar disso, os desempenhos mensal e anual superaram as expectativas de analistas consultados pela Bloomberg. Eles esperavam um crescimento nulo na comparação mensal e uma retração de 0,5% no acumulado em 12 meses.
Apesar disso, os desempenhos mensal e anual superaram as expectativas de analistas consultados pela Bloomberg. Eles esperavam um crescimento nulo na comparação mensal e uma retração de 0,5% no acumulado em 12 meses.
Expansão
De outubro para novembro, porém, o varejo manteve a
tendência de expansão. Nessa base de comparação, a alta de 0,9% foi a terceira
consecutiva.
Em relação a outubro, o aumento das vendas foi impulsionado pelos bons resultados de ramos como móveis e eletrodomésticos (5,4%), equipamentos de informática (4,9%) e vestuário (3,4%).
Em relação a outubro, o aumento das vendas foi impulsionado pelos bons resultados de ramos como móveis e eletrodomésticos (5,4%), equipamentos de informática (4,9%) e vestuário (3,4%).
Já o ramo de supermercados e demais lojas de alimentos
restringiu o desempenho do varejo, com queda de 0,8% na esteira da inflação em
altas, especialmente de alimentos. O segmento é o de maior peso no varejo.
Em 2014, o comércio sentiu os efeitos do menor dinamismo da
economia, do crédito mais caro e restrito, dos juros em alta (que encarecem os
financiamentos), além do mercado de trabalho em desaceleração.
A7_1501
http://www.jcam.com.br/
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